(PIB) PRODUTO INTERNO BRUTO CAI E MOSTRA PIOR
DESEMPENHO DA ECONOMIA DESDE 2009.
Veja os principais resultados negativos:
PIB
A queda
do PIB de 1,6% em relação ao primeiro trimestre de 2014 é a maior na comparação
anual (trimestre contra igual trimestre do ano anterior) desde o segundo
trimestre de 2009, quando foi de -2,3%.
O resultado do PIB acumulado em 12 meses (na comparação com os 12 meses
imediatamente anteriores), de queda de 0,9%, é o pior desde o terceiro trimestre
de 2009, quando a perda foi de 1,3%.
SERVIÇOS
Responsável por cerca de 70% do PIB, o setor de serviços recuou 1,2% em
relação ao primeiro trimestre de 2014 e registrou a pior queda interanual desde
o início da série histórica, iniciada em 1996.
ENERGIA
Já o tombo de 12%, frente ao primeiro trimestre de 2014, na geração e
distribuição de água, energia e gás sofreu o maior revés desde o quarto
trimestre de 2001, quando caíra 15,8%. Naquele ano houve racionamento forçado
de energia, o apagão.
CONSUMO DAS FAMÍLIAS
Depois de 45 trimestres em alta, o consumo das famílias teve queda de
0,9% no primeiro trimestre, em relação ao primeiro trimestre de 2014. Esta é a
primeira taxa negativa desde o terceiro trimestre de 2003, quando também foi de
-0,9%.
O recuo de 1,5% no consumo das famílias, frente ao trimestre anterior, é
a maior neste tipo de comparação desde o quarto trimestre de 2008, quando a
queda foi de 2,1%.
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
A queda na indústria de transformação, de 7% frente a igual período do
ano anterior, foi a maior desde o terceiro trimestre de 2009, quando registrara
recuo de 10,6%.
IMPOSTOS
O resultado da arrecadação de impostos registrou recuo de 3,5% em relação
ao mesmo trimestre do ano passado. A queda é a maior desde o primeiro trimestre
de 2002, quando o recuo foi de 6,2%.
INVESTIMENTOS
O indicador de investimento do PIB registrou, no primeiro trimestre,
queda de 1,3% — a sétima seguida — na comparação com os três meses anteriores.
Importante termômetro do grau de confiança do empresário brasileiro, o dado
registrou a pior sequência de resultados negativos, nesse tipo de cálculo,
desde o início da série histórica, em 1996.
Fonte O Globo